terça-feira, 7 de maio de 2019

PROPOSTA DE REDAÇÃO ENEM: ACIDENTES DE TRÂNSITO


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Proposta de Redação

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O flagelo dos acidentes de trânsito ”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. 

texto1
O número de acidentes de trânsito registrados pelo Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) diminuiu neste verão em relação à temporada passada. No entanto, preocupa os policiais o fato de que o número de mortos e feridos aumentou. Foram registrados 10 óbitos, todos no Litoral Norte. Os dados de 75 dias da Operação Golfinho em estradas estaduais do litoral gaúcho são do período de 15 de dezembro de 2018 até 27 de fevereiro deste ano. 
A comparação foi feita com o verão passado, do início da ação na região até 27 de fevereiro do ano passado. Um novo balanço deve ser divulgado após quarta-feira (6), com os dados do Carnaval

Em relação às ocorrências, foram registrados 279 acidentes na temporada atual, 12% a menos do que no período passado, quando houve 318 casos. Apesar da redução, o Litoral teve uma média de pelo menos três registros deste tipo nos últimos dois meses e meio. Neste verão houve 10 mortes nas estradas estaduais, todas no Litoral Norte, e no período anterior foram sete. O Litoral Sul, que teve duas mortes nas estradas estaduais na última Operação Golfinho, e na atual não teve registros. Além disso, 244 pessoas se feriram em acidentes, sendo 207 no Litoral Norte. Ao todo, houve um aumento de 10% em relação à temporada passada, quando houve 221 feridos. 
O CRBM afirma que recebeu novos aparelhos tecnológicos neste verão e que intensificou a fiscalização, principalmente nos feriados. Durante este Carnaval, várias ações têm sido realizadas para coibir excessos de velocidade, ultrapassagens proibidas, entre outras infrações de trânsito que geralmente são as que mais causam acidentes. No sábado (2), por exemplo, o CRBM autuou 159 motoristas na Rota do Sol, no trecho do Litoral Norte. Além disso, houve mais de 28,7 mil multas no litoral nesta Operação Golfinho por causa do excesso de velocidade. São 377 casos por dia e ainda houve um aumento de 130% em relação à última Operação. 
48ª Operação Golfinho
Acidentes – 318
Mortes – 7
Feridos – 221
* Dados do início da Operação, em dezembro de 2017, até 27 de fevereiro de 2018.
49ª Operação Golfinho
Acidentes – 279 (Redução de 12%)
Mortes – 10 (Aumento de 43%)
Feridos – 244 (Aumento de 10%)
* Dados do início da Operação, em dezembro de 2018, até 27 de fevereiro de 2019.
https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/verao/noticia/2019/03/apesar-de-queda-nos-acidentes-verao-de-2019-tem-mais-mortes-nas-estradas-estaduais-cjsudwexa001l01ujt7wyy9mv.html
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texto 2
  • Cerca de 1,35 milhão de pessoas morrem a cada ano em decorrência de acidentes no trânsito;
  • A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável fixou uma meta ambiciosa quanto à segurança no trânsito, que consiste em reduzir pela metade, até 2020, o número de mortos e feridos por acidentes de trânsito em todo o mundo;
  • Os acidentes de trânsito custam à maioria dos países 3% de seu produto interno bruto (PIB);
  • Mais da metade de todas as mortes no trânsito ocorre entre usuários vulneráveis das vias: pedestres, ciclistas e motociclistas;
  • 93% das mortes no trânsito ocorrem em países de baixa e média renda, embora estes concentrem aproximadamente 60% dos veículos do mundo;
  • As lesões ocorridas no trânsito são a principal causa de morte entre crianças e jovens de 5 a 29 anos.
A cada ano, a vida de aproximadamente 1,35 milhão de pessoas é interrompida devido a um acidente de trânsito. Entre 20 e 50 milhões de pessoas sofrem lesões não fatais, muitas delas resultando em incapacidade.
As lesões ocorridas no trânsito provocam perdas econômicas consideráveis para os indivíduos, suas famílias e países como um todo. Essas perdas decorrem dos custos com tratamentos (incluindo reabilitação e investigação do acidente), bem como da redução/perda de produtividade. Os acidentes de trânsito custam à maioria dos países 3% do seu produto interno bruto (PIB).

Status socioeconômico
Mais de 90% das mortes no trânsito ocorrem em países de baixa e média renda. As taxas de mortalidade por lesões no trânsito são mais elevadas na região africana da OMS. Mesmo em países de alta renda, pessoas de menor nível socioeconômico são mais propensas a se envolver nesses eventos.
Idade
As lesões ocorridas no trânsito são a principal causa de morte entre crianças e jovens de 5 a 29 anos.
Sexo
Desde cedo, os homens são mais propensos a se envolver em acidentes de trânsito do que as mulheres. Cerca de três quartos (73%) de todas as mortes no trânsito ocorrem entre jovens do sexo masculino com menos de 25 anos – que têm quase três vezes mais chances de morrer em acidentes de trânsito do que mulheres jovens.
Fatores de risco
Enfoque de sistemas de segurança: considerando erros humanos
O enfoque de sistemas seguros (Safe System) advoga por transportes seguros para todos os usuários das vias. Essa abordagem considera a vulnerabilidade das pessoas às lesões graves no trânsito e reconhece que o sistema deveria ser projetado para acomodar erros humanos.
Os pilares desse enfoque são as vias e corredores seguros, a velocidade segura, os veículos seguros e os usuários das vias seguros – os quais devem ser abordados para eliminar lesões fatais e reduzir lesões graves no trânsito.
Velocidade
Um aumento na velocidade média está diretamente relacionado tanto à probabilidade de ocorrência de um acidente quanto à gravidade das suas consequências. Cada aumento de 1% na velocidade média produz, por exemplo, um aumento de 4% no risco de acidente fatal e um aumento de 3% no risco de acidente grave. O risco de morte para pedestres atingidos frontalmente por automóveis aumenta consideravelmente (4,5 vezes de 50 km/h para 65 km/h).

No choque entre carros, o risco de morte para seus ocupantes é de 85% a 65 km/h.
Condução sob influência de álcool e outras substâncias
Conduzir sob a influência de álcool ou qualquer substância ou droga psicoativa aumenta o risco de acidente com morte e lesões graves.
O risco de uma colisão no trânsito começa com baixos níveis de concentração de álcool no sangue e aumenta significativamente quando o a Concentração de Álcool no Sangue (BAC) do motorista é ≥ 0,04 g/dl.
No caso do uso de drogas psicoativas, o risco de incorrer em um acidente de trânsito aumenta em diversos graus. O risco de acidente fatal com uma pessoa que consumiu anfetaminas, por exemplo, é cerca de 5 vezes o risco de alguém que não o fez.
Não utilização de capacetes para motociclistas, cintos de segurança e sistemas de retenção para crianças
O uso correto de capacetes pode reduzir em 42% o risco de mortes e em 69% o risco de lesões graves.
Usar o cinto de segurança reduz o risco de morte entre motoristas e passageiros dos bancos dianteiros entre 45% e 50% e o risco de morte e lesões graves entre passageiros dos bancos traseiros em 25%.
O uso de sistemas de retenção para crianças pode reduzir em 60% o número de mortes.
Direção distraída
Existem muitos tipos de distrações que podem levar a uma condução prejudicada. A distração causada por celulares é uma preocupação crescente para a segurança no trânsito.
Os condutores que usam celulares enquanto dirigem têm cerca de 4 vezes mais chances de estarem envolvidos em um acidente. O uso de um telefone ao dirigir diminui os tempos de reação (principalmente o tempo de reação da frenagem, mas também a reação aos sinais de trânsito) e dificulta que o condutor mantenha o carro na pista correta e guarde as distâncias de segurança.
A opção de viva-voz nos veículos não é muito mais segura do que os telefones à mão e as mensagens de texto durante a direção aumentam consideravelmente o risco de um acidente.
Infraestrutura viária insegura
O desenho das vias pode ter um impacto importante em sua segurança. Idealmente, elas devem ser projetadas considerando a segurança de todos os usuários das vias. Isso significa garantir serviços adequados para pedestres, ciclistas e motociclistas. Medidas como calçadas, ciclovias, pontos de passagem seguros e outras formas de ordenamento do trânsito são fundamentais para reduzir o risco de lesões.
Veículos inseguros
Veículos seguros desempenham um papel essencial na prevenção de acidentes e na redução da probabilidade de lesões graves. Há uma série de regulamentos das Nações Unidas sobre segurança veicular que, se aplicados aos padrões de produção dos países, potencialmente salvariam muitas vidas. Isso inclui exigir que os fabricantes de veículos cumpram as regulamentações de impacto dianteiro e lateral, incluindo controle eletrônico de estabilidade, airbags e cintos de segurança em todos os veículos. Sem esses padrões básicos, o risco de lesões no trânsito – tanto para os que estão nos veículos quanto para os que estão fora deles – aumenta consideravelmente.
Atenção inapropriada após acidentes
A demora na detecção e no atendimento aos envolvidos em um acidente de trânsito aumentam a gravidade dos ferimentos. O cuidado com as lesões é extremamente sensível ao tempo: atrasos de minutos podem fazer a diferença entre a vida e a morte. Melhorar os cuidados após os acidentes requer a garantia de acesso ao atendimento pré-hospitalar oportuno e à melhoria da qualidade do atendimento pré-hospitalar e hospitalar, por meio de programas de treinamento especializados, por exemplo.
Cumprimento insuficiente das normas/leis de trânsito
Se as leis de trânsito relacionadas à direção sob efeitos do álcool, uso do cinto de segurança, limites de velocidade, capacetes e sistemas de retenção para crianças não forem cumpridas, elas não poderão resultar na redução esperada nas mortes e lesões no trânsito.
 A aplicação efetiva da legislação inclui o estabelecimento, atualização regular e cumprimento de leis em níveis nacional, estadual e municipal que abordam os fatores de risco mencionados acima. Inclui também a definição das penalidades apropriadas.
O que pode ser feito para prevenir as lesões no trânsito
Lesões no trânsito podem ser evitadas. Os governos precisam adotar medidas para abordar a segurança no trânsito de maneira integral. Isso requer envolvimento de vários setores, como transporte, segurança pública, saúde, educação e ações que tratam da segurança viária, veículos e seus usuários.
Entre a lista de intervenções eficazes estão: desenhar uma infraestrutura mais segura e incorporar elementos de segurança viária na planificação do uso de solo e de transportes; melhorar os dispositivos de segurança dos veículos e a atenção às vítimas de acidentes de trânsito; estabelecer e aplicar normas relacionadas aos principais riscos; e aumentar a conscientização pública sobre o tema.
Resposta mundial
Fornecendo suporte técnico aos países
A OMS trabalha em todo o espectro nos países, de forma multissetorial e em parceria com partes interessadas nacionais e internacionais de diversos setores. Seu objetivo é apoiar os Estados Membros no planejamento, implementação e avaliação de políticas de segurança no trânsito.
Em 2017, a OMS lançou um pacote técnico de segurança no trânsito, Save LIVES que sintetiza medidas baseadas em evidências capazes de reduzir significativamente as mortes e lesões no trânsito. O documento tem foco na gestão de velocidade, liderança, desenho e melhoria de infraestrutura, normas de segurança dos veículos, aplicação das leis de trânsito e sobrevivência pós-acidente.
O pacote prioriza seis estratégias e 22 intervenções que abordam os fatores de risco destacados anteriormente e fornece orientação aos Estados Membros sobre sua implementação para salvar vidas e atingir a meta de reduzir pela metade o número de mortos e feridos no trânsito em todo o mundo até 2020.
Coordenando a Década de Ação pela Segurança no Trânsito
A OMS é a agência que lidera – em colaboração com as comissões regionais da ONU – as ações para segurança no trânsito dentro do sistema das Nações Unidas. Preside a Colaboração das Nações Unidas para a Segurança no Trânsito e serve como base para a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2011-2020.
Proclamada por meio de uma resolução da Assembleia Geral da ONU em 2010, a década foi lançada em maio de 2011 em mais de 110 países, com o objetivo de salvar milhões de vidas implementando um plano global.
A OMS também desempenha um papel fundamental na orientação dos esforços globais, continuando a defender a segurança no trânsito nos mais altos níveis políticos: compilando e disseminando boas práticas em prevenção, coleta de dados e atendimento aos traumas; compartilhando informações com o público sobre riscos e como reduzi-los; e chamando a atenção para a necessidade de aumentar o financiamento nessa área. https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5147:acidentes-de-transito-folha-informativa&Itemid=779

 texto 3
A metade das mortes de jovens entre 10 e 24 anos em países do continente americano ocorre por causas evitáveis. As três principais são os homicídios, os acidentes de trânsito e os suicídios. O dado é de relatório recente da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) que analisa informações sobre a saúde dos jovens das Américas entre 2010 e 2018
O relatório registra que a taxa de mortalidade de jovens na região é maior entre os homens. Os homicídios matam a cada ano mais de 45 mil jovens entre 15 e 24 anos nas Américas. A maioria dos casos envolve armas de fogo.
Outro dado mostra que a taxa de suicídios vem aumentando em toda a região e as mortes também atingem, principalmente, os jovens do sexo masculino.  São cerca de 12 mil mortes por suicídio a cada ano na faixa etária entre 15 e 24 anos.
Em relação ao trânsito, os condutores jovens têm até dez vezes mais probabilidade de se envolver em acidentes que os adultos. Aproximadamente 30 mil jovens de 15 a 24 anos morrem a cada ano no trânsito nas Américas.
O número de casos de gravidez entre jovens também foi analisado pela Opas. A conclusão é que a América Latina e o Caribe tiveram a segunda taxa mais alta de gravidez entre jovens de 15 a 19 anos no período entre 2010 e 2015.
O informe sugere que, além de ações para melhorar a saúde dos jovens da região, é preciso que o atendimento envolva outras áreas, as famílias, as escolas e a comunidade para atuarem no sentido de melhorar as condições de vida dessa faixa etária. Sugere também a adoção de ações dirigidas a grupos vulneráveis como os indígenas e afrodescendentes.
O relatório da Opas analisou dados de 48 países e territórios das Américas. https://portaldotransito.com.br/noticias/metade-das-mortes-de-jovens-das-americas-ocorre-por-causas-evitaveis/

 TEXTO 4

Dados por país


Mortes por acidentes de trânsito no mundo.

ACESSE O SITE


 https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2011/06/110622_mapa_estradas.shtml



opcional, site do governo de  São Paulo

Motos respondem por 80% das internações pelos acidentes de trânsito







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